segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Você acredita no depois, prefiro o agora...


Por mais que eu não fale, a conversa está na minha mente, entre os meus pensamentos.
Mesmo que eu já saiba o que vai (ou não) acontecer, mesmo que eu saiba tudo o que será dito e confirmado, mesmo que eu saiba que tudo isso vai machucar de novo, eu insisto em querer conversar, insisto em estar perto. Porque lá no fundo eu sei que uma coisa isso faz bem: edifica. Ah, mas está tão difícil. Não sabia que para crescer precisava sofrer tanto.
E eu sei o quanto dói porque eu conheço os dois lados da situação: um que sofre por alguém e o outro que faz alguém sofrer.
Enfim. Por mais que na sua frente eu diga que está tudo bem, não, não está. É só ligar o carro para começar a chorar a ponto de precisar parar o carro no trajeto.
Não há o que fazer. Só não quero que se afaste. Sei, também, que não pode oferecer mais. E sei que a questão é comigo.
Vai ficar tudo bem. Não agora, mas vai ficar.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Aos verdadeiros


Eu estava devendo um post novo há algumas semanas, mas não conseguia pensar em um assunto bom. Tampouco estava empenhado em colocar a cabeça para funcionar. Enfim, é a hora. Já fui em vários encontros e retiros de jovens em que um dos temas mais marcantes para a vivência em grupo é “amizade”.
Já absorvi muitas coisas e, sim, já vivi muitas situações em que pensei ter encontrado um amigo, mas na verdade não passava de uma companhia passageira.
Este assunto martela em minha cabeça por muitas vezes. E tenho muito para falar sobre isso, mas nunca tive a oportunidade de falar para quem quero e da forma como quero. Restou, então, mais uma vez desabafar em palavras. Não, este não é um desabafo, mas uma parte do que passa na minha cabeça quando ouço a palavra “amigo”, ou quando ouço aquelas canções que só quem me viu chorar sabe.
Não quero falar dos colegas ou companheiros. Todos já sabem que às vezes confundimos os relacionamentos e nos entristecemos com os resultados. Amigos, de verdade, são poucos. Bem poucos. É a eles que me refiro neste texto.
Não importa o que um amigo verdadeiro te diga, pois você sabe que ele fala a verdade e sempre quer o teu bem. Pode não parecer, mas a visão dele é muito importante e, por muitas vezes, a mais sensata. Já me preocupei demais com situações que pareciam complicadas. Porém, bastou conversar com um desses meus anjos para que eu percebesse que a solução era mais simples do que imaginava.
Na amizade não importa idade, altura, peso, beleza, sexo, religião ou cor de pele. No entanto, é preciso que haja amor. E você sabe o que é amor? Amor é doação. Amigos precisam se doar um ao outro. Saber a hora de falar, mas saber a hora de colocar o ombro à disposição do outro e ouvir. Afinal, existe um tempo para tudo. Amor é doar um pouco do teu tempo ao outro. Fazer coisas que ele gosta, brincar (por que não?), abraçar, sorrir. Ou simplesmente deixar o celular ligado para que ele possa te ligar a qualquer hora para te contar alguma coisa, desabafar, brigar, chorar. É esse mesmo amor, maior e mais profundo, que os casais de namorados deveriam sentir. O amor é mais, muito mais do que a relação homem-mulher consegue estabelecer. Acredito que, quando um namoro termina, o amor não acaba. Ninguém deixa de amar da noite para o dia. O amor é eterno! As pessoas não deixam de amar, apenas não permitem ser amadas dessa forma ingênua.
Mas o assunto não é namoro! É amizade.
Por fim, não importa a distância. Seja pelas centenas de quilômetros que nos separam, seja pelas palavras ditas de forma errada ou mal interpretadas, seja por um outro relacionamento que não permite nossa aproximação, seja por perda de contato (porque eu sou um azarado), saibam, meus amigos, que nada disso vai acabar com o amor que sentimos. Cada vez que nossos olhos se cruzarem, o coração vai bater mais forte, a alegria vai tomar conta, os assuntos fluirão, as novidades serão muitas para contar e o tempo será muito curto para tudo isso. E na hora da despedida, o coração vai apertar, as lembranças dos bons tempos passarão pela mente, o sentimento de perda de algo tão valioso vai cravar no peito e o choro será inevitável, mesmo que seja escondido, sozinho, no quarto.
Essas amizades são verdadeiras porque o amor é facilmente recordado por meio de músicas que consideramos especiais, lugares que freqüentamos juntos, situações que vivenciamos, dores e alegrias que sentimos.
É bom ter vários amigos, mas é melhor ainda ter poucos amigos verdadeiros, pois assim temos certeza que eles realmente são.
Prefiro não citar nomes, mas agradeço a Deus por estar presente em todas essas amizades. Agradeço, também, aos meus amigos verdadeiros, por serem os meus anjos protetores.
Shalon!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Eu, sobre o momento

Eu queria te dar todas as respostas...
Tirar de você esse peso...
Te apontar caminhos mais tranquilos...
Falar o que realmente precisa ouvir...
Puxar a orelha quando realmente fosse necessário...
Te explicar o que precisasse...
Tirar dúvidas...
Tranquilizar teu coração...
Evitar tuas lágrimas...
Mas infelizmente eu não estou conseguindo...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Aqui é o meu lugar!


Eu só queria um tempo pra mim.
Talvez esse tenha sido meu erro. Fiquei afastado de tudo o que me fazia bem pra satisfazer minhas vontades próprias.
Egoísta.
Insisti que o problema era o trabalho, a faculdade, mas no fundo eram apenas desculpas pra eu me desligar de tudo.
E consegui.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Complicado e ao mesmo tempo diferente

Meu fim de semana é dos extremos: o extremo da alegria e o extremo da tristeza.
Quando parece que tudo está bem, algo me fere aqui dentro mais uma vez.
Fico liberto de alguma coisa, mas perco outra;
Ganho, mas ao mesmo tempo sei que não vou ter mais.
As coisas são restritas pra mim. Têm um prazo de validade, têm uma cota a chegar. Gostaria que muitas coisas não tivessem limite.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Conquistado pelo Jornalismo

Sempre imaginei o jornalismo como um universo desconhecido e ao mesmo tempo distante da minha realidade.
Estudar Jornalismo, então, tornou-se um desafio. Já no início o cansaço tomou conta. Além dos 150 quilômetros percorridos diariamente, conciliar trabalho e faculdade não foi fácil, as disciplinas eram um tanto chatas e descobri - ou percebi - que jornalista, acima de tudo, precisa ler. Ler muito, muito mesmo. Restaram duas alternativas: desistir ou criar coragem e continuar. E continuar foi a melhor escolha.
As aulas de Redação Jornalística despertaram um interesse maior pela profissão. Ler já não é um sacrifício. Descobrir a melhor forma de contar um fato tornou-se o melhor desafio.
E assim, a realidade distante ficou cada vez mais próxima.
Se o famoso lead era a coisa mais chata no início, hoje nos divertimos na busca da melhor construção dos primeiros parágrafos de um texto.
Independente da área de atuação, o jornalista precisa saber como escrever um bom texto jornalístico, entender que a opinião não faz parte do cotidiano da profissão e conquistar a atenção do leitor desde o primeiro contato com a notícia, impressa ou não. Sem dúvida, os conhecimentos obtidos nas disciplinas específicas permitem aos acadêmicos o contato direto com o mínimo da realidade do jornalismo.
Acredito que meu futuro no jornalismo esteja fortemente ligado ao jornalismo impresso. Como a concepção de boa leitura mudou, as palavras tornaram-se a paixão de um garoto que antes preferia os números. A tal ponto que um trabalho em farmácia não satisfaz. Agora é preciso correr atrás do sonho. O sonho que gira claramente pelo mundo jornalístico.
A produção de um veículo impresso conquista desde a abordagem dos fatos até o fechamento da edição, das entrevistas ao texto, da diagramação à distribuição. [...]
Contudo, não posso afirmar que o meu futuro no jornalismo esteja nos impressos, mas é o meu atual desejo. Percebo que a habilidade com os textos é maior que as locuções em rádio ou as ancoragens em TV. E é o que mais gosto.

(texto produzido para a disciplina de Redação Jornalística III)

sábado, 18 de junho de 2011

Cansei

Sabe, há muito tempo não me sentia tão sozinho. Acho que na verdade eu cansei de tudo. Tenho vontade muitas vezes de jogar tudo para o alto e fugir. Não tem nada que me prenda aqui, a não ser o meu corpo.
Quando durmo vou para um lugar tão agradável e que me traz um conforto tão grande que nem sei como explicar. Mas quando acordo tudo volta ao normal. Antes parecia que a normalidade não era assim. Então, por que mudou? Eu mudei? As pessoas mudaram? Comigo? Só comigo?
Nada me satisfaz, com exceção daquilo que me sacia apenas uma vez e desaparece.
Tudo me irrita. As pessoas, a minha internet ma-ra-vi-lho-sa (que por sinal eu estou morrendo de vontade de jogar no lixo ou quebrar) e toda essa situação. Isso me estressa.
E não há nada que alguém possa fazer. Ou há?
Talvez o problema não seja tão maior quanto eu imagino. É aqui dentro, mas não sei as proporções que ainda pode chegar. Só sei que estou a ponto de explodir.
Assisti a uma matéria na TV sobre o estresse na dose certa. Acho que o meu já passou desse estágio há tempos. Sabe, tenho vontade de sair gritando pela rua. Sair à noite só por sair, ver pessoas novas, conversar bobagens, ver a lua e as estrelas com bastante calma e sem que ninguém fique me ligando a toda hora, me controlando. Aliás, odeio controles. O controle da minha TV estragou. Sorte a minha que nem gosto de assistir. Essa prática me mata aqui em casa. Todos grudam os olhos na TV. E quando resolvem conversar só falam idiotices que me enchem o saco.
Olha, achei que nunca falaria isso, mas não vejo a hora de ir embora daqui. Se for para ser mais feliz, que seja em qualquer outro lugar. Acho que aqui já deu o que tinha que dar.
Freedom. É isso que quero de verdade. Não suporto mais essas pressões idiotas. “Ah, se você estivesse namorando eu deixaria você ir.” Conta outra! Meu Deus, que ignorância!!! O que fiz para merecer?
Cansei de tudo. Cansei de mim.
Cansei de ter que contar mentiras pra poder fazer alguma coisa. Cansei de mentir pra poder sair, me divertir, com quem eu quero, sem precisar explicar de onde conheço, quem sãos os pais, o que faz... algo do gênero. Cansei dessa falsidade impregnada nos rostos felizes e que fazem parecer uma santidade aqui na terra. Cansei dos discursos prontos, decorados e que eu também já decorei. Cansei de ser a cobaia desse sistema. Cansei de ser o conciliador, de ter que arrumar uma solução para todas as discussões, para todos os problemas. Cansei de não ser ouvido, como se não tivesse problemas. Cansei, cansei e cansei!
Uff!
Como se adiantasse... Acho que a solução é ficar aqui, absorto em pensamentos.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ao pé do ouvido


Pois então!
Algum tempo já se passou desde a última postagem. E muita coisa mudou. Desde pensamentos até sentimentos. Não sei se algumas coisas realmente melhoraram, mas sei que mesmo assim elas são importantes para modelar esse “eu”.
Sinto uma coisa estranha aqui. Porque percebo que a felicidade é algo relativo. Pelo menos é isso que me vem em mente. Afinal, quando parece que estou bem, feliz, que tudo está andando como planejado, a casa cai e me perco. Não sei onde estou, nem o que faço, o que digo, o que penso. Apenas compreendo que é um novo estágio. Difícil? Talvez.
Hoje não consegui conectar meu MSN e notei que estou super mal-humorado. Seja pelas histórias que não pude contar, pelas histórias que não pude ler, pelas cantadas que não pude dar ou receber, pelas risadas ou pelos pedidos de desculpas, ou simplesmente pelas conversas idiotas jogadas fora.
Ainda não descobri o que me faz mudar tão depressa meu estado de espírito. E o que me incomoda é que isso tem sido muito frequente. Muito mesmo.
As amizades distantes trazem uma saudade tão grande... Tem aquela que não consigo esquecer por causa das coreografias marcadas nos sertanejos universitários ou nos funks ou nas eletrônicas (minhas preferidas). E tem aquela outra amizade, responsável pelo anel que permaneceu no meu dedo por tanto tempo, mas que agora nem conversa comigo. Ainda não entendo o porquê, afinal quem devia estar bravo era eu.
Enfim, mistura de coisas, de sentimentos, de pensamentos. Aquilo que senti necessidade de contar ao pé do ouvido. Aquilo que agora me faz ter vontade de abraçar e chorar, pois, como todo bom músico, a emoção torna-se o principal para o melhor do show acontecer!
Shalon!

domingo, 20 de março de 2011

Saudades

Tenho pensado muito nas pessoas que passaram pela minha vida. Os caminhos que um dia se cruzaram, talvez agora sigam para direções diferentes, mas espero que ainda se cruzem mais uma vez (pelo menos).
Amigos passaram, mas sempre vão estar no meu coração, como uma parte de mim. Fazem parte do que sou.
Com eles eu senti muita coisa. Estiveram presentes nos meus melhores momentos e nos piores também. São parceiros de festa, mas também de longas conversas, tanto pessoalmente quanto no MSN.
Eu sei que a lembrança deles pode ser encoberta por experiências novas, amores novos e colegas novos. Mas sei que não posso tentar esquecer, porque eu nunca vou conseguir esquecer.
As manhãs que passamos juntos na escola, os dias que trabalhamos juntos, as noites em que andamos por aí sem destino, as festas e as danças, os encontros ao redor de um violão, as histórias contadas sobre amores, aventuras, experiências.
Sinto falta de tudo isso. Mas, sobretudo, sinto falta dos amigos que me proporcionaram esses momentos incríveis. E são incríveis porque foram com eles.
É, talvez eu tenha mudado ou errado em alguma coisa. Porém, sei que esses amigos sempre estarão do meu lado, seja como for.
A esses amigos eu dedico todo o meu carinho e todo o meu amor. Amor, sim, porque eles estão aqui dentro. E a eles eu devo muita coisa. Devo o que sou.
Talvez eu até não tenha sido um exemplo de amigo, mas vocês são meus exemplos.
De toda forma, saibam que vocês estarão sempre comigo. No pensamento e no coração.
Ninguém pode apagar da memória pessoas tão incríveis como vocês.
Amo muito. Sempre vou amar.
Amigos pra sempre! Cumplicidade pra sempre!






domingo, 6 de fevereiro de 2011

Depois do perdão...

Está acontecendo uma coisa muito louca comigo.
Pedi perdão pra uma pessoa há um tempo. Nunca imaginei que isso me fizesse tão bem. Por mais que o momento tivesse sido tão bonito e eu tivesse sentido um alívio, lá dentro alguma coisa ainda não estava bem certa. Nenhuma aproximação natural ainda era possível.
Percebi, então, que era preciso fazer alguma coisa por ele. Não sabia o quê e nem de que forma. Precisava de um começo. Então passei a fazer de tudo pra sairmos conversar depois de uma reunião rotineira. E deu certo.
Uma tímida amizade começou a surgir. Com muitas limitações, afinal ainda era estranho. Eu, que sempre desprezei, evitei e nunca olhei nos olhos, agora pedia para conversar.
Mas é verdade, parece que quanto mais me aproximo, mais sinto a necessidade de fazer alguma coisa por ele. É como se ele realmente estivesse precisando de mim. Ou como se eu realmente precisasse fazer algo para alguém. Como uma espécie de penitência após uma confissão.
Não sei como explicar. Só sei que está sendo louco e muito bom. Estou crescendo com tudo isso. Aprendendo a superar as coisas, os obstáculos e as trapaças que as minhas próprias atitudes fazem comigo.
Eu vejo esse momento como uma prova extrema de autoconhecimento. De autoentendimento. De perdoar eu mesmo.
Não sei se isso pode durar muito tempo. Quem sabe essa amizade termine com a distância. Talvez não passe desse princípio. Mas, também, pode ser que sejamos amigos por longos e longos anos. Amigos de verdade.
Nossas conversas têm feito muito bem. Ainda são momentos de desculpas e desabafos. Mas isso eu tenho certeza que passa. E passará a ser uma conversa sobre futilidades. Ou utilidades. Ou, ainda, conselhos.
Tranquilos.
Shalon!