sábado, 22 de dezembro de 2012

Encontro do amor


Encontrei um amor que sabe o quanto sou carente e manda, pelo menos, um toque no celular pra dizer que pensa em mim.
Encontrei um amor que se alegra com as minhas conquistas e se preocupa com as minhas preocupações.
Encontrei um amor que não se importa com os 50 quilômetros que nos separam.
Encontrei um amor que sabe exatamente o que eu preciso ouvir, sem pensar duas vezes nas palavras que pensa.
Encontrei um amor que também me chama de amor e não tem problemas em dizer que me ama.
Encontrei um amor que me fez valorizar ainda mais as pequenas coisas, pois são nessas que sentimos mais presente o Deus criador.
Encontrei um amor que olha a lua da mesma forma que eu e admira o breu da noite, porque só assim consegue enxergar o céu estrelado.
Encontrei um amor que me entende.
Na verdade, não encontrei esse amor. Foi Deus quem nos colocou frente a frente. Essa história já estava marcada para acontecer. Esse é o momento certo. Nós nos encontramos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Dentro do peito, lá ao longe


Às vezes a gente não sabe o que escrever. E esse é o meu momento. Há dias, na verdade. Mas desde que me senti um incômodo para algumas pessoas, senti necessidade de desabafar por aqui. Não, provavelmente eu não vou falar desse assunto, mas basta escrever alguma coisa.
Sabe, a pressão de tudo o que acontece no meu dia a dia aumenta a vontade de ter alguém perto. Bem perto. E saber que a qualquer momento eu posso ligar e vai estar a fim de me ouvir, de me dar carinho, de segurar a minha mão quando eu choro e me beijar quando tudo isso passar. Sinto falta.
Eu sempre fui a pessoa do relacionamento que se preocupa. Sempre. E sempre me esqueci de cuidar de mim. Aí o romance acaba e eu fico todo choroso, procurando abrigos.
Já não penso na pessoa que pensava. Não com a mesma intensidade. Passou, realmente foi uma fase. As boas lembranças ainda mexem comigo, mas são apenas lembranças. E, como lembranças, vão continuar.
É contraditório porque eu sei que esse não é o momento de querer alguém. Estou na finalização de uma grande fase da minha vida, com muitas provações, com muitos desafios, e sei que o tempo não tem sido algo favorável. Mas eu quero. Quem sabe não seja um namoro. Quem sabe eu precise de uma companhia bem bacana, alegre, que me faça bem e preencha esse vazio. Que me entenda e me faça entender um pouco mais da complexidade da vida.
Enfim, quero alguém pra reaprender a viver.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Sei, mas, no entanto...


Eu sei que me martirizo. Mas não é proposital. De verdade.
É uma coisa automática que vem de tempos em tempos, quando já parece ter cicatrizado. Talvez eu realmente busque isso de certa forma, mas é de forma inconsciente.
Sei, também, que não me ajudo. Toda a mudança tem que partir de mim. Fato! E eu tento, por mais que alguns amigos joguem na minha cara que eu não tento nada.
Esquecer-se de algo que marcou muito não é fácil. Não digo que é impossível, mas o processo é lento e, para isso, é preciso muita paciência.
A vida não é fácil para ninguém. Eu sei disso. Todos sabem. Então, por que é que parece tão diferente – tão fácil – quando temos alguém ao nosso lado? Tudo bem, eu tenho amigos que posso confiar, estão ao meu lado em todos os momentos e que tentam me confortar da melhor forma possível. No entanto, falo de outro alguém. Aquela pessoa por quem a gente se apaixona. Pode até ser que ela não resolva os problemas, não demonstre nenhum modo de ajuda e nem sequer te ouça direito. Você sabe que ela está ali. E isso basta.
Como pode?
Sei lá. Às vezes nós mesmos fazemos as coisas se tornarem difíceis, quando bastaria uma decisão definitiva e segura. Vou pensar mais sobre isso. Preciso refletir mais. Sou/estou incompleto.

sábado, 7 de julho de 2012

Embriagado

Eu estava bem até essa semana. Estava mesmo.
Livrei-me de você nas redes sociais, fechei a caixinha das alianças, repassei o urso que me deu. Eu pensei que tudo isso já era esquecimento. Pensei que isso já bastava para eu me sentir bem, sentir que tinha me livrado de você. Pensei que esse era o fim de um sentimento bem forte que senti.
Mas não entendo o que me fez pensar diferente nesta semana. As coisas que eu já não pensava, se refizeram na minha mente. Todas as lembranças. Uma volta pela praia e a certeza de que não saberia o que fazer se te encontrasse por ali. Eu não queria, mas ao mesmo tempo eu desejava que isso acontecesse. Uma briga entre o racional e o emocional.
Eu já estava conseguindo ouvir todas as músicas da playlist que embalava nossos encontros. Agora já não consigo. Todas elas me lembram de algum momento que vivemos, o que dissemos e o que não dissemos, mas transmitimos com o olhar.
Fiz o que não deveria ter feito: procurei novamente suas fotos. E aí sim foi a gota d’água. O sentimento aqui dentro tem vontade de explodir e me pego muitas vezes chorando descontroladamente, ainda esperando notícias suas, um toque ou uma mensagem. Você sabe que não vou mais correr atrás, afinal, já fui besta o suficiente e o que recebo parece qualquer coisa, menos um sentimento que corresponde.
Em todos os filmes que assisto, os textos que leio, as coisas que faço. Em tudo eu vejo, sinto, ouço você. E assim eu me sinto embriagado. Embriagado por algo que não consigo decifrar. Ainda tento me aproximar de outras pessoas, mas parece que o destino insiste em me fazer voltar o pensamento em você.
E o tempo que posso, estou voltado a novas atividades: da faculdade, do trabalho ou com os amigos. E é só assim que eu deixo de pensar em você por alguns minutos, algumas horas. E é assim que eu consegui deixar de pensar em você por alguns dias. Porém, agora isso já não é mais possível. O efeito anestésico já passou.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

É como eu sinto

Nesses dias muita coisa vem acontecendo.
É coisas no trabalho que se confundem, é coisas da faculdade que me deixam nervoso, mas quero falar especialmente das coisas do coração, que me confundem e me deixam nervoso.
Não adianta o que me falem. Eu sempre faço o que sinto, da forma como acho melhor pra mim. Por mais que tenha escutado dezenas de vezes para não dar bola, não consigo. Quando gosto, é inevitável. E é preciso que me entendam.
Sabe, essa noite eu chorei muito. Odeio despedidas, mas não consigo deixar de me despedir de alguém que talvez eu não encontre mais.
Dói. Isso é tudo o que eu consigo dizer. Dói muito. Eu me apego às pessoas. Talvez o termo nem seja "me apego", mas "amo". Quando eu gosto de alguém, de verdade, eu realmente amo. Falo aqui de um sentimento de verdade, não do sentimento banalizado que muitos falam sem pensar.
Já falei sobre isso aqui uma vez...
Não sei até quando essa dor vai persistir aqui dentro. Também, pensando bem, não sei até que ponto as palavras que ouvi são verdadeiras. Desejo que sejam. Só espero que o sentimento entre nós ultrapasse os limites geográficos.
É como uma das mensagens que recebi:

"A distância aumenta a dor, mas não diminui o amor"

E mesmo com tudo isso acontecendo, eu ainda quero que a gente dê certo.

terça-feira, 13 de março de 2012

O que é que há, minha gente?


Estou em uma confusão federal. Só para variar, sentimental.
Primeiro, um amor, que deveria ter ido para não mais voltar, mas que insiste em não me permitir esquecer. O problema é que, a cada nova ligação, cada nova mensagem, retorna a esperança de que queira mais uma chance, que o arrependimento tenha tomado conta. No entanto, o idiota aqui, que sempre correu atrás, sempre ligou e mandou mensagem, cansou. Então, talvez, não seja mais idiota. Agora não adianta tentar. Melhor, apenas um "Boa noite" não vai me reconquistar. É preciso mais. Bem mais.
Com essa desistência, e com a carência subsequente, surgiram novas oportunidades. Novas propostas.
Três chances diferentes. Uma que envolve distância e sentimento apenas de uma parte da história. Não tenho coragem de estragar o sentimento puro que sinto. Outra, que acredito partir dos dois, é mais a vontade de estar. Sabe, sentir a pessoa e aproveitar tudo o que um pode oferecer ao outro. Por fim, uma amizade fantástica, na qual descobri uma paixão. Ou talvez não. Talvez seja só um sentimento ainda não decifrado que sente por mim. E não sei se é justo me aproveitar disso. É uma resposta que não consegui obter.
Por fim, no meio de tudo isso, está meu coração, que eu não tenho cuidado muito. Que eu tenho entregado de bandeja e depois não consigo reparar os danos em que o deixam. Um coração perdido nos sentimentos, sem conseguir decidir e entender o que é melhor a ser feito.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Acontece!


Sabe, resolvi escrever depois de muito tempo.
Depois que decidi permitir a mim mesmo a oportunidade de ter novos relacionamentos, de deixar as coisas acontecerem, muitos sentimentos ainda doeram. Ver e saber que não pode tocar, que não pode falar certas coisas, é muito ruim.
Como essa fase já passou, vamos às coisas boas.
Apaixonar-se é algo bem mágico. É capaz de curar feridas, aliviar dores, fazer ver o mundo de outra forma, ficar bobo. Ao mesmo tempo, é capaz de te fazer passar por muitos desafios. Entre tudo isso, ameaças.
Mas é hora de falar de coisas boas, não é? Então vamos esquecer essa parte.
Eu não sei o que você tem que me hipnotiza. Eu não sei o que você faz pra me deixar sem reação. Eu não sei o que você tem de tão especial pra gostar tanto de você. Pra ser capaz de enfrentar tanta coisa de cabeça erguida e saber que é por você. Pelo sentimento que tenho por você.
Cada dia aumenta mais o que sinto. E o que eu sinto não se escolhe. Simplesmente acontece. E acontece porque tem de ser assim.
Pode não ser o mais correto a se fazer, mas vale mais o que tenho dentro de mim.