segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Complicado e ao mesmo tempo diferente

Meu fim de semana é dos extremos: o extremo da alegria e o extremo da tristeza.
Quando parece que tudo está bem, algo me fere aqui dentro mais uma vez.
Fico liberto de alguma coisa, mas perco outra;
Ganho, mas ao mesmo tempo sei que não vou ter mais.
As coisas são restritas pra mim. Têm um prazo de validade, têm uma cota a chegar. Gostaria que muitas coisas não tivessem limite.
Como dói isso aqui. Não consigo segurar o sentimento que vem.
Queria poder reverter tudo isso em felicidade, trabalho, amor, paz. Mas não consigo.
Tudo fica ainda mais difícil de entender, mais difícil de aceitar.
Palavras que são apenas palavras, feitas para um momento, me iludem facilmente.
Sentimentos e amizades que queria cultivar escorregam por entre os dedos e fogem.
Vejo uma promessa injusta e malvada se realizar. E tenho medo que ela possa prejudicar relacionamentos. O peso na consciência começa, mas tornou-se um vício a tal ponto de abandonar pessoas, abandonar atitudes, abandonar outras promessas para se tornar, mais uma vez, a realidade. Ou seria a idealização do real?
Um outro sentimento parece maior que a culpa. Não consigo distinguir o que é. Apenas sei que é excitante e me satisfaz.
Penso em todo momento nas minhas escolhas, agora baseadas nos meus sentimentos, nos meus pensamentos. Deixar um pouco de pensar nos outros e pensar mais em mim, é o que há!
♪♫ Preciso de oxigênio, preciso ter amigos, preciso ter dinheiro, preciso de carinho.
Foto: Luciane Moreira

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