sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Sei, mas, no entanto...


Eu sei que me martirizo. Mas não é proposital. De verdade.
É uma coisa automática que vem de tempos em tempos, quando já parece ter cicatrizado. Talvez eu realmente busque isso de certa forma, mas é de forma inconsciente.
Sei, também, que não me ajudo. Toda a mudança tem que partir de mim. Fato! E eu tento, por mais que alguns amigos joguem na minha cara que eu não tento nada.
Esquecer-se de algo que marcou muito não é fácil. Não digo que é impossível, mas o processo é lento e, para isso, é preciso muita paciência.
A vida não é fácil para ninguém. Eu sei disso. Todos sabem. Então, por que é que parece tão diferente – tão fácil – quando temos alguém ao nosso lado? Tudo bem, eu tenho amigos que posso confiar, estão ao meu lado em todos os momentos e que tentam me confortar da melhor forma possível. No entanto, falo de outro alguém. Aquela pessoa por quem a gente se apaixona. Pode até ser que ela não resolva os problemas, não demonstre nenhum modo de ajuda e nem sequer te ouça direito. Você sabe que ela está ali. E isso basta.
Como pode?
Sei lá. Às vezes nós mesmos fazemos as coisas se tornarem difíceis, quando bastaria uma decisão definitiva e segura. Vou pensar mais sobre isso. Preciso refletir mais. Sou/estou incompleto.

2 comentários:

Anônimo disse...

É muito difícil sentir-se completo quando metade de nós é amor e metade é um vazio deixado por alguém não compreendeu a grandeza de um sentimento como este!

Unknown disse...

Verdade.. por mais que entenda que esse vazio já existia. A gente só vai ficar completo quando realmente tiver alguém pra completar definitivamente..