segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Dentro do peito, lá ao longe
Às vezes a gente não sabe o que escrever. E esse é o meu momento. Há dias, na verdade. Mas desde que me senti um incômodo para algumas pessoas, senti necessidade de desabafar por aqui. Não, provavelmente eu não vou falar desse assunto, mas basta escrever alguma coisa.
Sabe, a pressão de tudo o que acontece no meu dia a dia aumenta a vontade de ter alguém perto. Bem perto. E saber que a qualquer momento eu posso ligar e vai estar a fim de me ouvir, de me dar carinho, de segurar a minha mão quando eu choro e me beijar quando tudo isso passar. Sinto falta.
Eu sempre fui a pessoa do relacionamento que se preocupa. Sempre. E sempre me esqueci de cuidar de mim. Aí o romance acaba e eu fico todo choroso, procurando abrigos.
Já não penso na pessoa que pensava. Não com a mesma intensidade. Passou, realmente foi uma fase. As boas lembranças ainda mexem comigo, mas são apenas lembranças. E, como lembranças, vão continuar.
É contraditório porque eu sei que esse não é o momento de querer alguém. Estou na finalização de uma grande fase da minha vida, com muitas provações, com muitos desafios, e sei que o tempo não tem sido algo favorável. Mas eu quero. Quem sabe não seja um namoro. Quem sabe eu precise de uma companhia bem bacana, alegre, que me faça bem e preencha esse vazio. Que me entenda e me faça entender um pouco mais da complexidade da vida.
Enfim, quero alguém pra reaprender a viver.
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3 comentários:
Muito bom! logo aparece, sabe quando deixamos a chave do carro em cima da estante ou da mesa e depois colocamos algum objeto na frente ou em cima? que encobre parcialmente a chave... Então na vida tbm existe esses "objetos" cabe a nós olhar com mais atenção!
Grande abraço...
Realmente, vc tem razão.. rs.. quem sabe não tenho enxergado direito oq está debaixo do meu nariz..
Exatamente
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